sábado, 21 de novembro de 2009

O SELO DO LIVREIRO ANTIGO


Quando me perguntam quem foi a personalidade mais intrigante que conheci ao longo de minha vida, respondo sem pestanejar: Pedro Batista Finemore. Filho de agricultores que viviam na Itália, migrou para o Brasil durante a Segunda Grande Guerra trazendo apenas duas malas na viagem. Finemore passou parte da infância em meio aos vinhedos da região de Perugia, mas fora agraciado por uma boa educação que o manteve em Roma dos 15 aos 23 anos. Jamais se esqueceu das palavras do pai no porto de Nápoles, no dia de sua vinda para o Brasil. Deixava seu País para assumir um negócio herdado por ocasião da morte do avô, uma pequena livraria na cidade do Rio de Janeiro. O homem com o semblante queimado pelo sol, a barba por fazer, e a roupa um pouco suja de terra abraçou o filho e disse:
- Cuide da livraria do velho Giuseppe filho, e jamais venda o livro com o selo do livreiro antigo.
- Selo do livreiro antigo? Que livro é este? - Pedro Finemore não teve tempo para ouvir as explicações do pai, que lhe entregou a cópia da chave da livraria, quando o apito do navio soou anunciando a partida em poucos minutos.
- Não se preocupe com isto filho, seu avô deixou recomendações detalhadas explicando tudo. Agora vá!
Abraçou o pai e desapareceu no meio da multidão, que aglomerava-se numa passarela de acesso que conduzia ao convés do navio. Com 38 anos de idade Pedro Finemore partiu de sua terra natal, sem imaginar que jamais retornaria à Itália. O navio atravessou o Atlântico em 27 dias carregando imigrantes irlandeses, portugueses e italianos, que dividiam espaço com as bagagens em cabines desconfortáveis de terceira classe.
Quase um mês depois de deixar a Itália, Pedro Batista Finemore caminhava pelas ruas do Rio de Janeiro, procurando o número 32 da travessa Fabrício de Souza Alvarez, que terminava na entrada de um depósito de tecidos, de uma tecelagem conhecida da cidade. Os passos diminuíram conforme aproximava-se do fim da estreita rua, e a poucos metros do depósito pode reconhecer uma porta de ferro trancada com um cadeado prateado; acima da porta havia uma placa antiga de madeira, cujo título em inglês e a imagem envelhecida de uma caneta de pena e um tinteiro, denunciavam tratar-se da livraria do avô. Destrancou o cadeado e empurrou a porta permitindo que a luz invadisse timidamente o lugar.
Durante quarenta e oito dias a livraria do velho Giuseppe permaneceu fechada, até a chegada do neto ao Rio de Janeiro. Acometido por um mal estar súbito, o homem de baixa estatura, cabelos brancos e com 67 anos, mal teve tempo de chegar ao hospital público do bairro, deixando o estabelecimento no Brasil sem herdeiros; e fazendo com que um dos seus clientes, um engenheiro inglês que mudara para o Rio de Janeiro, contactasse a embaixada italiana da cidade para que a família fosse informada do acontecido. Assim a livraria havia sido lacrada pelas autoridades, até que um membro designado pela famílía viesse ao Brasil para assumir o negócio.
Parado em pé na porta de entrada da livraria, Pedro Finemore observava o lugar repleto de estantes enfileiradas contendo os mais diversos títulos. Adentrou o local e atravessou vagarosamente o recinto pelo corredor central: o único espaço livre deixado pelas estantes de livros, observando ao fundo o balcão de atendimento, que havia sido ocupado pelo avô durante trinta e um anos. Acima da mesa e ao lado da máquina registradora havia um caderno negro fechado, com uma caneta descansando sobre a capa. Enquanto caminhava em direção ao balcão notou que cada estante trazia livros de um determinado assunto; logo que atravessou a porta deparou-se à sua esquerda com títulos acerca de antropologia e teorias evolucionistas, mais alguns passos e deixou para trás uma coleção de enciclopédias Jurídicas. Finalmente quando aproximou-se do balcão, pode ver que a última estante guardava livros de literatura estrangeira. Grande parte dos livros estava impresso em inglês, uma vez que a clientela era composta em sua maioria por imigrantes ingleses; deduziu então que isto explicava também o título em inglês, colocado na placa sobre a porta de entrada do estabelecimento.
Quando Pedro Finemore puxou a cortina da janela atrás do balcão, a luz daquela manhã de terça-feira invadiu o lugar, revelando a livraria em todos os seus detalhes. O avô havia reunido uma quantidade considerada de livros, jornais e revistas. O corredor central dividia o ambiente com oito estantes de cada lado. De um lado livros e coleções de diversos tamanhos agrupavam-se separados por assunto. De outro, jornais e revistas nacionais e estrangeiras estavam expostas nas estantes, também separados pelo assunto que tratavam. O tema da Segunda Guerra ainda estampava as páginas de muitos jornais e revistas da época. Abriu o caderno negro sob o balcão, e descobriu tratar-se do livro de contabilidade do estabelecimento. Suas mãos folheavam as páginas que traziam detalhadamente, toda movimentação financeira controlada pelo avô, além dos nomes dos clientes organizados pela preferência de leitura, endereço para contato e os débitos pendentes para com a livraria. Pedro Finemore folheou as páginas até chegar exatamente no meio do caderno, onde encontrou uma pequena chave sem nenhuma referência. Havia uma única gaveta embaixo do balcão, e instintivamente o homem colocou a chave, girando-a para ter a confirmação de suas suspeitas. A gaveta destrancou e revelou para o homem três folhas de caderno grampeadas e dobradas, que traziam o seguinte título grifado e escrito na caligrafia do avô: INSTRUÇÕES SOBRE O LIVRO COM O SELO DO LIVREIRO ANTIGO.
Retirou os papéis do fundo da gaveta, desdobrou a primeira folha e leu a seguinte mensagem: "Pedro meu neto, se estiver lendo esta mensagem agora, concluo que minhas recomendações para com seu pai por ocasião de minha morte, foram estritamente cumpridas, para que a livraria prossiga funcionando de maneira segura em suas mãos. Sinto-me aliviado por saber que meu negócio esta sob sua responsabilidade, no entanto esta mensagem faz-se necessário, pois devo colocá-lo a par da seriedade de sua responsabilidade. Eu lhe asseguro que esta livraria não é uma livraria comum, ela guarda segredos que devem ser mantidos, e que agora lhe serão revelados. Antes de abrir uma livraria no Brasil adquiri alguns livros de um excêntrico colecionador húngaro; foi um bom investimento na época, consegui obter coleções raras e valiosas que deram início ao meu negócio. Na verdade revendi os livros aquiridos para obter o capital necessário para abrir esta livraria. Lembro-me também que aquele homem de poucas palavras fez-me um pedido: que eu jamais revendesse o livro com o selo do livreiro antigo. Eu segui as recomendações do colecionador húngaro, e refaço a você o mesmo pedido que me foi feito naquela ocasião: que nunca revenda tal livro. Você não vai encontrá-lo nas estantes. Tomei o cuidado de guardá-lo no cofre localizado no depósito do porão da livraria".
Quando as mãos de Pedro Finemore, retiraram o livro verde de capa dura do interior do cofre, percebeu que a capa trazia a mesma ilustração, contida na placa sobre a porta de entrada da livraria: o desenho da caneta de pena no tinteiro, destacava-se no fundo escuro da capa do livro. Pedro Finemore continuava segurando a mensagem do avô na outra mão, e incomodado com o mistério prosseguiu lendo: "Eu quero que saiba que o conteúdo deste livro é diferente de tudo o que já leu, e se usado indevidamente poderá tornar-se perigoso. Por mais absurdas que pareçam minha palavras, eu lhe asseguro que este livro jamais dever ser emprestado ou negociado como um livro comum; o mantenha sempre guardado no cofre e distante dos clientes. No entando existem pessoas que tem acesso ao livro, e que irão procurá-lo em breve, tomei o cuidado de fazer uma lista que também guardei no cofre com os nomes destes clientes. Somente nestes casos você deverá emprestar o livro, para que seja consultado na sala reservada do depósito da livraria e nunca em outro lugar. Imagino que neste exato momento, deve estar se indagando acerca do segredo do livro com o selo do livreiro antigo. Receio que não acreditará em minhas palavras, sendo assim vou demostrar tal segredo na prática, mas primeiro feche toda a livraria e va até a sala reservada do depósito."
Pedro Finemore seguiu as recomendações do avô, e depois de fechar a livraria desceu a escada dos fundos até o pequeno depósito no porão. Duas cadeiras de frente uma para a outra, e uma mesa no centro ocupavam quase todo o espaço da sala, iluminada por uma forte lâmpada que descia do teto, ficando a uma altura de aproximadamente 50 centímetros da mesa. Pedro Finemore sentou-se a mesa, e notou que o único objeto presente sobre o tampo escurecido era um relógio despertador vermelho. Seus olhos retornaram para o relato do avô: " O livro com o selo do livreiro antigo, nada mais é do que um coletânea de contos escritos por um desconhecido. Não se sabe há quanto tempo o livro existe, mas sabe-se que as narrativas contidas foram traduzidas em diversos idiomas, espalhando-se pelo mundo. A placa colocada sobre a porta de entrada da livraria, funciona como uma espécie de código entre os livreiros de todo mundo, para indentificar os lugares onde tal livro pode ser encontrado; portanto você certamente já deve ter visto a mesma placa em alguma livraria de Roma. Permita-me voltar ao livro; no interior do livro você encontrará cinco contos aparentemente inocentes. Mas eu lhe advirto, nunca os leia fora desta sala e antes de ajustar o relógio despertador, estes cuidados são estritamente necessários para que você retorne meu neto. Os contos tem o poder de transportar o leitor para dentro da história Pedro, tornando-os personagens reais inseridos na narrativa. Estou lhe dizendo que qualquer pessoa que ler estes contos, torna-se imediatamente personagem da história, e a única forma de trazê-la de novo à realidade, é com o barulho do despertador vermelho que esta sobre a mesa. Este misterioso objeto me foi entregue junto com o livro com o selo do livreiro antigo, no dia em que o negociei com o colecionador húngaro.
Estou finalizando minhas linhas porque você certamente deve estar me considerando um lunático; eu não o culpo por isto, acredite Pedro, já estive em seu lugar, fechado nesta sala com o livro em minhas mãos, e uma única vez fiz o que você esta prestes a fazer. Meu pedido agora é que você abra o livro, escolha um dos contos e o leia, mas antes coloque o relógio despertador para acordá-lo dentro de 3 ou 4 minutos. Mais um aviso: Não retome a leitura depois que for alertado pelo relógio despertador, e se o fizer, nunca esqueça de ajustar novamente o relógio antes de recomeçar a ler o livro. Eu sei que minhas palavras lhe soam como loucura, mas eu lhe peço encarecidamente como meu último pedido que o faça desta forma, ainda que tudo lhe pareça um capricho infundado de um velho louco.
Com toda estima que lhe dedico.
Giuseppe Valencio Finemore"

Pedro Batista Finemore sentia-se dominado por um temor desconhecido, quando terminou de ler as palavras do avô. Uma confusão de pensamentos transitava por sua mente, enquanto permaneceu imóvel por alguns segundos sentado à cadeira, e com os braços sobre a mesa; entre eles repousava o misterioso livro que permanecia fechado, mas despertava cada vez mais sua curiosidade. Seus olhos detiveram-se no relógio despertador vermelho que parecia funcionar normalmente. No silêncio daquele momento podia-se ouvir os ponteiros do relógio avançarem com precisão. Lembrou-se das palavras do avô, alertando-o para os procedimentos que deveria tomar antes de abrir o livro. Sentia-se inseguro cercado por uma história impossível, contada por um homem que era conhecido pela seriedade. Seu pai já lhe descrevera o avô como o tipo de pessoa de poucas brincadeiras. Isto o levou a refletir por mais um tempo. Finalmente pegou o relógio despertador, e manuseou o mecanismo de disparo para alertá-lo dentro de 4 minutos, devolvendo-o ao centro da mesa. Pousou os olhos sobre o livro cuja capa não tinha título, mas apenas o desenho conhecido da caneta e do tinteiro, e virou a primeira página encontrando um índice com cinco títulos ordenados da seguinte forma:

I - Memórias de um explorador da Transilvânia.
II - Os últimos momentos de um músico a bordo do Titanic.
III - Relato do cerco de meu exército grego pelos bárbaros.
IV - Desafios de um alpinista alemão no Himalaia.
V - O visitante inesperado e os livros do futuro.

Pedro Finemore escolheu o último conto, e avançou rapidamente as páginas do livro até encontrar o título "O visitante inesperado e os livros do futuro", ocupando com letras grandes e sozinho o centro da folha. Virou mais uma página e começou a leitura da seguinte história:
"O caso mais intrigante que já investiguei em toda a minha carreira de detetive, foi o do misterioso visitante, que apareceu diante de inúmeras pessoas em várias cidades do mundo. As investigações foram insubstanciais, e tudo o que se conhecia eram pistas deixadas pelo próprio visitante em mensagens escritas, informando que agiria quando os livros convencionais fossem substituídos pelos livros do futuro. Mais tarde descobrimos que os livros do futuro, tratavam-se de máquinas que passarariam a fazer parte do cotidiano das pessoas. Cada vez mais estas máquinas ocupavam os locais de trabalho, estabelecimentos comerciais, e a própria residência dos indivíduos, que conseguiam diante de uma tela assistir as imagens de maneira semelhante à televisão; mas conseguiam também escrever, comunicar-se, enfim, realizar inúmeras tarefas utilizando teclas que me lembram máquinas de escrever de meu tempo. Os livros do futuro citados pelo misterioso visitante, nada mais eram do que os denominados computadores pessoais que seriam tão difundidos, e comumente incorporados à sociedade contemporânea. Havia mais um detalhe importante, um elo de ligação entre todas as pessoas que relataram terem sido visitadas pelo desconhecido homem. Todos os depoimentos sem exceção confirmaram que os usuários de computadores, foram surpreendidos pelo visitante no momento em que liam uma determinada história intitulada "O selo do livreiro antigo". A maneira de agir era idêntica em todos os casos: Sentado diante do computador, alguém lia atentamente a história de um imigrante italiano chamado Pedro Batista Finemore, que viajara ao Rio de Janeiro para assumir uma livraria deixada pelo avô. Descrições davam uma idéia do lugar que seria uma simples livraria, não fosse um segredo revelado que surpreenderia o novo dono, fazendo-o comprovar as palavras do avô, ao descobrir pessoalmente um livro especial e ler um conto intitulado "O visitante inesperado e os livros do futuro". Ali absorvido pela história, prosseguiu lendo a narrativa de um detetive que investigou o misterioso homem. No momento em que o investigador relatava, em quais circunstâncias o sombrio visitante havia aparecido, sentiu discretamente o leitor, uma presença física e misteriosa próximo a seu corpo. Porém com seus olhos fixos nas palavras que liam na tela do computador, não percebeu de imediato que uma silhueta desconhecida, formava-se atrás da cadeira em que estava sentado; silenciosamente braços estenderam-se no ar revelando mãos protegidas por luvas negras, que desceram cuidadosamente prestes a lhe tocar os ombros. Aproximou sua face encoberta pelo capuz, da capa negra que lhe descia até os joelhos; então parte dos lábios puderam ser vistos, e os dentes apareceram parcialmente num sorriso sinistro. Podia-se quase sentir a respiração do misterioso homem que sussurrou baixo aos ouvidos do leit....

TRRRRRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMM!!!...

O barulho ensurdecedor do relógio despertador assustou Pedro Finemore, atento ao relato do detetive, fazendo-o com que quase caísse da cadeira. Pegou o objeto e desativou a campainha, sem conseguir raciocinar direito sobre o que acabara de ler. Permaneceu em silêncio com o livro aberto entre os braços na mesa. Não havia mais dúvida acerca da veracidade das palavras escritas por Giuseppe Valencio Finemore. Foi tentado a prosseguir, mas fechou o livro para reordenar seus pensamentos, imersos na história do conto que havia lido até aquele momento. Além disso alguém tocava a campanhia da livraria. Pedro Batista Finemore deixou a sala reservada, subiu a escada correndo, e atravessou o corredor central entre as estantes até chegar à porta. Um homem alto vestindo um elegante paletó cinza estendeu o braço direito apresentando-se:
- Bom dia, eu presumo que seja o novo proprietário da livraria.
- Sim, sou Pedro Batista Finemore, por favor entre.
Dizendo isto o homem entrou na livraria, depois de tirar o chapéu panamá colocando-o embaixo do braço, e prosseguiu com o diálogo:
- Sr. Pedro, eu vim aqui para consultar um livro específico.
- Entendo, terei prazer em ajudá-lo. De que livro se trata?
- Não é um livro comum - os olhos do homem observaram Pedro Batista Finemore em silêncio por alguns instantes.
- Entendo, por favor me acompanhe.
Pedro Finemore acompanhou seu cliente até o balcão, e lhe solicitou gentilmente que apresentasse sua documentação, pedido que foi obedecido de imediato pelo homem. Em seguida retirou do bolso da camisa, a lista que o avô havia lhe deixado contendo alguns nomes, e a comparou com os documentos do cliente que tinha em mãos.
- Eu peço desculpas pelo contratempo, mas estas medidas são necessárias Sr. Hector.
- Não se preocupe, eu entendo perfeitamente, já estive aqui outras vezes Sr. Pedro, e sei do cuidado de seu avô para com o livro com o selo do livreiro antigo.
- Exatamente, agora Sr. Hector queira me acompanhar por favor.
Dizendo isto Pedro Batista Finemore desceu novamente a escada seguido pelo homem, lhe entregou o misterioso livro, e antes de se retirar da sala reservada deixando finalmente seu cliente a sós, lhe deu o último conselho:
- Não se esqueça de ajustar o relógio despertador.
- Claro, obrigado mais uma vez, preciso apenas de alguns minutos Sr. Pedro.
Pedro Batista Finemore fechou a porta, e subiu as escadas pensando qual daqueles cinco contos, seu primeiro cliente do dia escolheria para ler. Lembrou-se dos títulos intrigantes que havia lido há poucos minutos, e já sentia um desejo incontrolável de retornar àquele recinto secreto, assim que o homem partisse para prosseguir a leitura. De qualquer forma não demoraria muito, para que o relógio despertador soasse novamente, na sala reservada do depósito na livraria do velho Giuseppe.

3 comentários:

Cristiana Fonseca disse...

Cris, amei o conto, vc foi brilhante.
Adorei a ideia do relógio e o livro.
Amo vc escritor, amo tua imaginação. É o verdadeiro encontro entre vc mesmo e a tua obra, a tua criação.
Amo vc meu amor , amo vc escritor também.
Beijos,
Cris

Poeta Mauro Rocha disse...

Ola!! Fiz um novo blog que se chama Doces & Publicações ( www.docesepublicacoes.blogspot.com) e gostaria (se você quiser) de fazer uma brincadeira ou seria um desafio? Bem, é o seguinte, mande-me um poema ou texto com o seguinte título “Poema do Amor Louco” como meu último post (que será uma trilogia ou não.) para eu publicar nesse novo blog, que terá cinema, música, literatura entre outros, mas o mais importante é a participação dos amigos blogueiros que quando quiserem podem mandar algo. O intuito é interagir mais, fazer um blog sem compromisso, mas divertido e bacana.
Por isso se você quiser participar dessa minha loucura é só mandar seu texto ou poema para

poetamaurorocha@gmail.com

sem pressa!!

Um abraço!!

Poeta Mauro Rocha disse...

Ola Cris, sou Mauro Rocha e conheci seu blog atraves da sua namorada que indicou e tenho que concordar com ela, você realmente escreve muito bem, gostaria de lhe convidar a conhecer meu blog e de participar do desafio-brincadeira de escrever um texto ou poema com o título "Poema do Amor Louco" Um abraço e parabéns pelo texto.